terça-feira, 1 de junho de 2010

Anita


Era do tipo de homem que cataloga, analisa, discerne. Desse tipo raro. Ourives do próprio caráter. Bom em palavras cruzadas, jogos de tabuleiro, desafios de raciocínio. Bom em qualquer tipo de diversão solitária. Também dotado de muita minúcia, devorava detalhes por mais detalhes e mais e mais. Sempre implacável com os erros ortográficos. Ao revisar os textos dos colegas, comprimia a visão e corrigia consigo. Em silêncio. Repudiava o papel de piegas. Apesar de, na maioria dos casos, a crítica que não vinha em palavras mas vinha em olhares debatia áspera nas feições de escárnio dos outros funcionários. Era fácil ler aqueles olhos de pupilas gordas e também as íris. E lá ia Diogo ascender glorioso no palanque dos chatos! E acendia um cigarro e outro. Como bom observador, acabava atuando para evitar atritos – e eis um ponto crucial de sua personalidade, essa coisa de evitar atritos. Então, desenhava um sorriso de complacência. De forte metido a fraco que treme de medo da própria força. E fumava...

Não era dos mais modernos. Tinha um carrinho simples. Gostava mesmo é de andar. Ia caminhando para a empresa, nem tão próxima nem tão distante de onde morava. Mesmo nos dias chuvosos. Mesmo nos dias de tempestade. Até mesmo nos dias de folga. Aos passos largos de quem constrói altar para a pontualidade, lia as placas de carro em busca de algum sentido. Lia ao contrário o nome das lojas, os títulos das músicas. Quando encontrava alguma informação escondida, deleitava-se numa diversão infantil e triste. Aquela tristeza amarga de quem não tem a quem compartilhar. E da solidão brota o materialismo funesto dos pobres. Suas gavetas de madeira cara obedeciam a uma lógica fácil e inalienável. Livros pelo tamanho e discos pela ordem alfabética. Remédios – os intocados e intocáveis remédios – dum lado, as fotos de parentes longínquos noutro. Sempre limpas: aquelas gavetas escondidas nos poucos móveis que guarneciam o quarto ao fundo do modesto apartamento. No fundo de si ardia lasciva a saudade. Saudade de algo que nunca viveu – sua amiga, a frustração. A única.

Mas pra reconstruir aquele encontro, aquela obra megalomaníaca do acaso que unira as duas almas díspares, cabe entender alguns retalhos na cortina vermelha que esconde a peça.

Sobre seus ódios e medos. Entre tudo o que odiava e mais que tudo, estavam os erros. Os de qualquer espécie. De qualquer dimensão. E mais ainda dos conformados: de gente que se faz de orgulhosa por errar e revelar o podre. Como se pudesse servir de álibi. Os ourives não aceitam falhas. Eles lapidam, incansavelmente. E eis que um dia, desses bem típicos a princípio, bem rotineiros, Diogo se torna algoz da condição humana a qual procurava evasão. E erra, grotesco. Na sala de estar, a lisura rósea das paredes exibia apenas uma mácula - um prego que sustentava um calendário de padaria. E mesmo assim esquecera do aniversário da mãe. Data assiduamente santificada na família. Lembrou-se na tarde agora atípica, num supetão enraivecido que o fez sacudir violentamente a xícara de chá. Bem que eu achei estranho ela não ligar nos últimos dias! pensou, imaginando formas de se redimir. Fantasiou mentiras. Ensaiou a mansidão da fala e os votos de boa fé, os exauridos. Inútil: alguns erros são simplesmente imperdoáveis. Melhor seria não tentar. Juntou as pálpebras com os dedos, levando a outra mão ao bolso e desligando o celular. E naquele silêncio nasceu o temor. O prurido na consciência. E na garganta uma nódoa viscosa. Não seria capaz de enfrentar aquelas chantagens. A velha aludiria a uma emotividade típica de quem está pra morrer. Não estava munido de paciência. Uma mistura de tédio e medo o invadia. Talvez a mãe também o xingasse. Em marteladas ferozes na casca rija do caráter que ele polia no suor. Não suportava rachaduras. Era essa sua coisa de evitar atritos.

Brilhou a lâmpada das ideias: precisava de férias! Talvez não. A verdade é que não. Mas se convenceu disso. Embora não sentisse fadiga, tinha motivos para senti-la. Ora, já se passara quanto tempo desde o último descanso prolongado? Dois anos? Três? Não sabia. E como bom funcionário, direito tinha. Tiraria uma semana. Excitação e euforia se introjetaram naquelas artérias e veias sobressalentes. De um lado para o outro, entre cigarros e fumaça e brasa e cinzeiros e cigarros, esquecera da velha. E dos velhos recentes tempos: do Diogo com postura de velho, jeito de velho, rosto de velho. Mas enfim encontrou a palavra. Almejava no âmago, talvez sem saber, uma metamorfose - e que fosse completa. Que o completasse. Que o transformasse. Uma verdadeira combustão na alma. Pronto. Traduziu o rebuliço e se acalmou.

Dois dias depois comunicou ao chefe e tirou licença. Voltou caminhando. No ensejo da reforma íntima, começou uma luta voraz contra os próprios símbolos. Os símbolos criados por uma personalidade que ele queria abandonar. O perfil certinho, perfeito, polido, prolixo, mas sempre mal interpretado de outrora: nunca mais! Brindou o egoísmo, o politicamente incorreto. Começou então por ignorar as placas e os letreiros. Mudou o passo, agora numa lentidão de quem não tem compromissos. E não tinha, e se regozijava gargalhando alto. Fez promessas de libertinagem com pecados e futilidades. Coerente, afinal, enterrava ali o fardo de joalheiro de si mesmo.

Mas o mundo... O mundo não parecia diferente. Aquele cinza que manchava a paisagem urbana persistia. Tudo era cinza e de concreto, e permanecia. E os folhetos espiralando no vento que alertava o nascer da noite, naquele zumbido fúnebre. Junto com o zumbido dos carros. E as buzinas com sua impaciência retinindo no mármore de qualquer lugar pra qualquer lugar, em qualquer lugar. Ninguém notava aquela metamorfose, como costumam notar nas borboletas. O mundo não parou de girar. Meu fado é não ser notado? perguntou-se em represália.

O mundo resolveu dar uma trégua.

E enfim, configurando o que seria então o cenário principal de sua trama de existência, eclodiu de súbito um estampido metálico ensurdecedor. Num arco reflexo, protegeu a face nas palmas das mãos e curvou a cabeça. Quando do silêncio borbulharam os murmurinhos excitados, voltou-se para a rua. Um corpo esticado, num banho de sangue. Acidente de moto. Com vísceras à mostra e muita gente olhando. Ninguém agindo. Mergulhou num suspiro demorado, que lhe escapava tímido pela boca e pelo nariz. A verdade era que não se importava. E que se danasse as regras de boa conduta! Ainda não se importava, nunca se importou. Deu de ombros e deu as costas. Mas não completamente, pois aqueles olhos de tâmara o impediram de completar o giro de calcanhar. Aqueles olhos de tâmara...

Aqueles olhinhos comprimidos em pílulas. Compactos, atentos e estáticos. E seus cabelos, os longos, muito longos, eram os únicos da multidão que se debatiam loucamente contra o vento. Desesperados, alucinados. E lhe beijavam a boca, vibravam no ar, giravam vigiando a nuca e depois precipitavam em cascata sobre os ombros delgados. Segurou-os, agora cativos. Mas ainda na sacudidela. Pulso firme. Diogo, dez passos distante, fulminou-a. Seu corpo se eriçava em uníssono. Ele todo. Não que a silhueta fosse das mais belas. Não era. Viu sardas, pintinhas, cravos, saliências. Também a gordura envergonhada em pontos localizados. Notou a forma como tampava os lábios com a mão... Como se tivesse medo do animal humano. Que mulher diferente! Tinha algo de pura, calma, tímida. Ou somente calma. A verdade é que ela pareceu perceber o fuzilamento visual e retribuiu. Com seus olhos de tâmara. Libertou os cabelos estonteados, em molas. Afrouxou o pulso. Sorriu.

Naquele instante, naquele exato instante, se existe alguém sentado num trono manipulando essas gracinhas do acaso, esse alguém se empertigou. Olhou altivo. Resolveu se divertir. Bancar o ventríloquo. Senão, o mundo resolveu dar uma trégua ao infeliz Diogo, impulsionando-o na quebra dos próprios símbolos. Outra hipótese é que tudo não passa de coincidências, efêmeras e casuais. Como a vida. O fato é que eles se atraíram, como os pólos opostos de um imã. Ela, com as mãos mergulhadas nos bolsos de uma bermuda branca, não se moveu. Ele o fez pelos dois. Foi, sem delongas. Ele, outrora desprovido de qualquer impulsividade.

Começou com o pretexto da preocupação, o falso pretexto. Perguntou o motivo de tanta palidez, se precisava de água, de carona, de qualquer coisa. Ela negou tudo, de menos a conversa fática. Era o seu tom de pele natural! Exibia os dentes grandes. Meio alienada, flutuando no diálogo. Tentou ir mais fundo, perguntou o nome da moça, que lhe parecia poucos anos mais nova. Quatro, no máximo. Me chamo Anita, respondeu, adocicando a voz. Prazer, o meu é Diogo. Prazer. Não houve contato físico.

E os carros com suas buzinas. A cidade e o seu cinza. Os folhetos e suas mensagens aleatórias rodopiando aqui e ali. O aglutinado se dissolvia. A ambulância chegou e foi. Acabou a festa. E só restaram os dois, no meio da calçada. Envoltos numa esfera de silêncio. Ele fingia esperar algo, ou alguém, enquanto pensava no que dizer. Ela ainda parecia flutuar, como se visse cores e alegria naquele centro urbano. Foi então que um punhado de gelo se derramou no estômago de Diogo. Essa é uma oportunidade única, não posso deixar escapar! Preciso pensar em algo pra falar. Rápido Diogo. Rápido, rápido! Anita se curvou ao relógio. O silêncio então se ceifou quando o homem, numa postura de quem já não tem mais nada a perder, abriu a tampa dos receios e limites e ferveu as ideias antes submersas no âmago. Embora sempre vivas. Amanhã estou indo viajar, vou pra Búzios. Quer vir? as palavras atropelaram umas as outras. Quis fechar os olhos.

Tá doido? Não tenho dinheiro! Nadinha nadinha, em risinhos, mostrando o avesso dos bolsos. Realmente vazios. Uma brecha... Encontrou a fresta e foi, sem olhar pra trás. Eu pago tudo, não se preocupe! Vamos de carro e vai ser tudo tranquilo, assegurou, sem pensar muito. Búzios tinha sido o primeiro lugar que viera na mente. Teria que pesquisar o caminho. Impulsos. Impulsos encarcerados ao longo de toda uma vida. Ajustou os óculos na base do nariz. E viu, pelas lentes de vidro grosso, os olhos de tâmara se esvaziarem. E germinaram olhos de damasco, faiscantes. De fogo, brasa vermelha. E crepitava. Queimando na órbita. Digeriu as informações em poucos segundo. Enfim, escapuliu um gritinho de excitação, meio débil: então eu aceito! Despediram-se com meros arqueares de sobrancelhas e ela pediu para que a esperasse ali, no dia seguinte. Ele concordou. E partiu. Sem toques. Lembrou-se de sorrir, ao vê-la diminuindo no horizonte vertical.

Destrancou as portas do singelo apartamento com certo receio. Sem saber de que. Com firulas em meu próprio lar? murmurou para si. Uma pequena abertura na janela revelou a lua. A lua e sua benção de prata. Por segundos, pôs-se a admirar as nuvens convergindo para a iluminação. E os segundos convergiram em minutos. E as nuvens convergiram até se fundirem em trevas. E depois eram apenas nuvens. Uma lufada gélida adormeceu-lhe a face, com o sopro inebriante da noite. Assustou-se, num calafrio exagerado. As mãos em concha em frente à boca. Baforadas quentes... Foi à cozinha. O coração zumbindo, a pulsação rente ao pé da orelha. Havia algo naquele silêncio que o irritava. Como se fosse espiado, condenado, julgado pelas paredes anormalmente quietas. Aquele silêncio anormalmente doloroso. Esqueceu-se da fome e se jogou no divã da sala de estar. Conferiu o celular: nada. Procurou afastar resquícios de saudade da mãe, de altruísmo e culpa. Um toque de dor no peito. Encolheu-se. Se a dor fosse a consequência daquele caminho, estava disposto a enfrentá-la. Disposto a vencê-la, fazer dela cicatriz. E entre os pululantes pensamentos que circundavam o vazio daquele cataclismo interior, dormiu. E depois acordou. E enfim dormiu.

Antes permanecesse dormindo, e dormindo pra sempre. Pois aquela realidade tão bizarra precisava ser mantida; cada minuto de hora, prolongado; a ilusão, alimentada. Diogo se mergulhava, pela primeira vez, na vibração de um calor interno que nunca degustara. Nada fazia muito sentido, e mesmo assim fremia a cada sensação nova. Movido por esse desespero fulminante de quem se despe de uma personalidade que passara a sufocar, rompeu os grilhões da lógica e da boa fé. Pelo menos em sonhos. Bastou um toque num botão para gerar um titilar nunca tão áspero. Que o acordou, que o colocou de pé no resvalar da manhã. E mais que isso: que o fez emergir daquele poço de fantasias. E revestir-se e enraizar-se definitivamente nas vestimentas de outrora. A campainha.

Meu filho! Que saudades! Desculpa te acordar, mas vim de tão longe pra te ver... Só faltou você lá no sítio no dia do meu aniversário. Mas não vou te xingar, tá? Sei que você não gosta... Meu Deus! Que aparência é essa, meu querido? Parece tão pálido. Vem, me dá um abraço. Hum... Como senti sua falta! Vamos, sente-se aqui: me conta como vão as coisas na firma, nos seus namoricos...

E correspondeu a cada palavra com sorrisos sinceros e afagos verdadeiros. E isso o corroia. Vergonha inata aos covardes. Procurava não imaginar aquela moça esperando-o. Curvando-se ao relógio: os cabelos debatendo-se freneticamente. Levaria muitas coisas para a viagem? Muitas malas? Fingiu duvidar que ela apareceria, e convenceu-se. E entre os atritos tantos que já evitara, eis o maior. E se tentasse relembrar sua aparência, só lhe viria uma neblina disforme, e aqueles olhos... Ora de tâmara, ora de damasco. Anita! Num suspiro de derrota consentida, olhou para aquelas memórias como um adulto vê, resignado, as peripécias de uma criança. O espírito revoltoso de um jovem. Arrastando-se, assim viveu, entre encontros e tarefas e correções e críticas e futilidades e formalidades e cigarros e lágrimas, lágrimas, lágrimas.

A mesma abertura na janela. O sol a pino, a benção de ouro. Havia luz para todos. E as nuvens, ainda assim, eram somente nuvens. Nada mais.

24 comentários:

  1. Conto grande e qualidade maior ainda!! Estilo um pouco diferente dos outros que ja li. Apesar de ser um conto grande, é interessante até o final. Seus contos entram na mente do personagem de maneira interessante ^^

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  2. Caralho, esse foi o melhor até hoje o.O

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  3. Eu sei o quanto vc superou barreiras para poder escrever este conto!
    e digo com toda a convicçao que seus esforços nao foram em vão!
    que conto magnificoooooooooooo!
    de fato o melhor até hoje!
    parece q vc deu um salto com este conto, sua evoluçao pôde ser nitidamente percebedida nele!
    meus parabeeeeeeeeeeeens!

    ;***

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  4. Como poderia não ler até o final, se já no primeiro parágrafo meus olhos pregaram na tela e me levaram até o fim? Minha opinião não vale um tostão, é sabido, mas se quer mesmo saber, o que é mais difícil e magnífico no seu conto é a sua capacidade de nos envolver na atmosfera do personagem. É possível sentir a brisa. Vale mais, amigo, que todos os tesouros.

    Eu definiria como PERFEITO, só porque não encontrei palavra melhor.

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  5. nossa Gui, vc é um genio.
    maravilhoso tudo.
    sua conexao cm palavras, historia
    tudo mesmo.

    parabéns, ta cada dia mais incrivel.
    preciso ler mais umas 2 vezes no minimo
    pra perceber novos detalhes, novas coisas.

    beijo, to todaaa cheia d orgulho aki
    poxa, ..

    te amo e vc sabe, okay?

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  6. Você deveria publicar um livro, nee! Me sinto humilhado perto de você *o* DIVINO!

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  7. Eu não me sinto humilhado, mas sim, privilegiado por te ter como leitor lá no meu blog.
    Será um prazer trocar confidências literárias, nesse momento de transpiração da alma que é escrever.
    Diferente do que vejo nos demais blogs. Talentoso.

    Abraço.

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  8. Obrigado pela visita e comentário em meu blog, para mim será um prazer seguir um blogueiro tão talentoso.

    P.S
    Adoro contos.

    Bjs
    Mah

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  9. Gui, atentendo ao seu pedido vim comentar seu blog:
    O texto "Anita" assim como todos os seus textos é bem escrito, e o ritmo da história, imposto pelos Adjetivos que compõem a densa realidade cinzenta da personagem Diogo, nos envolve ao mesmo tempo em que denuncia nossa própria realidade cinza.
    Os olhos da personagem Anita, são o maior mistério do texto, e aqui, mais uma vez, são adjetivos que ditam o ritmo dos acontecimentos. Olhos caracterizados por frutas secas, podem ter as belas cores de tâmara e damasco, ou podem ser tão secos quanto as frutas em questão?
    Afinal, são eles que caracterizam tão rápido relacionamento.
    Por fim, a palavra "Outrora", cuja presença é recorrente em seus textos, e da qual eu gosto muito, apareceu no 6º Parágrafo.
    Essa foram algumas observações Gui, espero não ter ficado muito confuso.
    Grande abraço e continue assim, sempre melhorando.

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  10. Estou um pouco assustada. É muito dificil, eu digo, MUITO DÍFICIL, encontrar bons escritores em blogs. Você me surpreendeu de uma maneira estranha, desconfiei no ínicio mas me entreguei no final.

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  11. Assustei-me com o tamanho do texto, assim que pus os olhos aqui, mas me detive a ler as primeiras linhas antes de decidir se valia ou não a pena. Felizmente, diria. Você tem o dom de envolver, rapaz. Linha depois de linha, parágrafo após parágrafo. Per-fei-to.

    Retribuo, então.
    Um beijo, Maria Fernanda.

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  12. Nossa quanto talento tens!!

    Fiquei admirada com o texto, simplesmente maravilhoso, me envolvi tão fortemente que não consegui desgrudar os olhos da tela...

    Demais
    Parabéns!!!
    beijo e bom dia!!!

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  13. Tem inquietude.
    Tens palavras e sabes muito bem como usa-las.

    Isso é realmente bom.
    Aqui no blogspot, não existem pessoas tão boas quanto você menino, então faça-me um favor: não pare de escrever, não pare.


    Um abraço e muita Paz.

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  14. "Ninguém notava aquela metamorfose, como costumam notar nas borboletas. O mundo não parou de girar."

    Adorei essa frase! Adorei, Guilherme, eu nunca comento em seus textos, mas esse de longe foi o que eu mais gostei e não poderia deixar de comentar. O personagem cria uma identificação imediata, todos passamos por um momento tedioso e confuso e... todos já desistimos de certas mudanças por algum acontecimento do acaso. Curti demais.

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  15. Pelo menos a insanidade aqui descrita nos remete a simples desejos de ler-te.


    vou voltar!

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  16. Fiquei deslumbrado não só com seu blog, como também pelas suas postages, maravilha!!!
    Conheça os meus em:
    www.congulolundo.blogspot.com
    www.queriaserselvagem.blogspot.com

    Um abração do tamanho do mundo.

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  17. Guilherme, meu querido.
    Vim agradecer seu carinho no meu blog, e confesso que fiquei de queixo caido aqui.
    Qdo vi o tamanho do texto, disse a mim mesma?
    Será que vou conseguir ler até o final?
    Pois li. E li de novo.
    Voce sabe como prender a gente logo nos primeiros parágrafos (Coisa rara), e eu amei o texto.
    Uma inquietude tamanha.
    To agora é de boca aberta, com tanto talento.
    Voce vai longe, eu tenho plena certeza disso.
    Virei fã!

    Um abraço grande!

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  18. Parabéns, Guilherme.
    Seu conto me fez viajar. Parece um filme. Bom demais...

    Estou lhe seguindo também. Muito obrigada pela honra da sua visita, e pelo comentário gentil.

    Um grande abraço, amigo.

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  19. "Sobre seus ódios e medos. Entre tudo o que odiava e mais que tudo, estavam os erros."

    Li com o coração na boca, prestes a sair.
    Voltarei aqui.

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  20. Muito Foda XD
    Aposto que esse Diogo é lindo XD

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  21. Sou uma mulher péssima em palavras cruzadas, um fracasso em jogos de tabuleiro e que detesta desafios de raciocínio.
    Odeioa qualquer tipo de diversão solitária, porém, não ver a solidão como um castigo. Acho necessário ficar sozinho por uns instantes, seja algumas horas apenas ou intermidados dias também.
    É quando conseguimos "parar" o tempo pra refletir sobre o que acontece em nossas vidas, querendo ou não, isso é bom.



    Ultimamente tenho gostado mais de andar. O trânsito é um verdadeiro inferno da terra.

    Contudo, não nos dias de tempestades. Nesses prefiro algumar um bom filme, comer pipoca e chocolate. Sozinha ou acompanhada.



    Quem não odeia errar? Quem não medo do que os erros passados possam fazer com o futuro? Creio que seja natural de nós [a]normais.



    Eu sou impulsiva feito o Diogo. Não penso muito, falo e gosto de agir espontâneamente. As conseqüências vêm todas depois. Algumas vezes vale a pena, já outras... Mass quando menos esperamos a vida os surpreende com momentos bons. E tudo segue seu devido rumo. Errando e aprendendo. Pessoas vão, pessoas chegam.



    Lindo texto!

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  22. Guilherme,

    és do tipo que cartografa a palavra,
    que, digesto de versos, encontra rupturas no instante e da essência, surgem esses contos bonitos,

    tempo que frequento este blog, instante que lhe escrevo,

    um abraço,

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  23. Bom dia, Guilherme.
    Feliz por ter achado uma "Anita" apesar do h! rs
    Depois de tantos elogios, fico aqui pensando em mais alguns pra lhe fazer.
    Confesso que prefiro ler contos, os poemas são apenas desabafos disfarçados e o blog, meu divã.
    Quanto ao tamanho cujo qual muitos comentam por aqui, jamais julguei um livro pela quantidade de paginas.
    Voltarei, é muito bom ler-te.

    Ah, e meus olhos?... avelãs! ;)

    Lindo final de semana.

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  24. COmo ja havia dito, ainda haverei de criar uma palavra para descrever sua genialidade descritiva. Sua capacidade de inspiração surgindo forame magno dos sentimentos!!

    Tah bom demais!!!! Perfeito!

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